Os rios são as
principais fontes de obtenção de água para o abastecimento das sociedades e
também dos animais. É deles que retiramos a água que usamos para beber, lavar,
irrigar, cozinhar, fazer a higiene pessoal, dentre outras aplicações
importantes.
A produção de energia elétrica por meio de
usinas hidrelétricas é outra importante contribuição dos rios. A utilização dos
rios na geração de energia ocorre com a construção de usinas hidrelétricas em
determinados trechos de seu curso. Nem todos os rios são propícios a abrigar
tais usinas, isso porque é necessária a existência de desníveis, fator que
favorece a implantação de quedas artificiais. Por essa razão, os rios
escolhidos para serem usados como força hidráulica nas usinas são aqueles que
cortam áreas de relevo do tipo planalto, com superfície acidentada.
Em relação à geração de energia por meio de
usinas hidrelétricas, os maiores produtores são dois países da América do
Norte: Estados Unidos e Canadá. Esse destaque se deve ao enorme potencial que
os rios desses países possuem, especialmente nas bacias hidrográficas situadas
na parte ocidental dos respectivos territórios, como por exemplo, a Bacia do
Columbia (Canadá) e do Colorado (Estados Unidos).
A França é o país europeu que mais usufrui da
força hidráulica de seus rios, por isso existem várias usinas hidrelétricas
instaladas ao longo dos cursos de água, com destaque para os mananciais que
escoam das montanhas alpinas. A China é o principal destaque na Ásia, a Usina
de Três Gargantas (Rio Yang-tse), ainda em construção, se tornará a maior do
mundo. Ainda na Ásia, a Rússia aproveita ao máximo a força das águas de seus
rios na produção de energia, por isso são diversas usinas construídas,
especialmente, nos rios Obi e Lenissei.
O Brasil passou a produzir energia elétrica a
partir de usinas hidrelétricas somente na primeira metade do século XX. Desde
então foram construídas várias, são delas que vêm grande parte da energia
elétrica gerada no país.
Globalização econômica e exclusão social
Globalização econômica vincula-se
à exclusão social a
partir do momento em que a expansão massiva dos meios tecnológicos e de
informação não atinge de forma democrática toda a população do planeta,
favorecendo o acúmulo de riqueza para os mais ricos e dificultando, assim, a
emancipação social dos mais pobres.
A Globalização econômica consolidou-se no mundo a
partir de meados do século XX com a III Revolução Industrial, também chamada de
Revolução Técnico-Científica. Entretanto, o seu surgimento está vinculado ao
período das grandes navegações europeias do final do século XV e início do
século XVI.
Durante esse período, intensificou-se o processo de
colonização. Desse modo, as nações colonizadoras impuseram sobre os povos colonizados
sua cultura e o seu modo de ver o mundo. Além disso, esses países foram
responsáveis pela exploração maciça das riquezas naturais e sociais daquilo que
viria a ser mais tarde chamado de “mundo subdesenvolvido”. Como produto,
emergiu a exclusão social predominante nos países mais pobres.
A Globalização, nos moldes atuais, é comandada pelas
grandes multinacionais e pelo neoliberalismo. Assim, grandes corporações se
instalam em muitos países subdesenvolvidos em busca de matéria-prima abundante
e mão de obra barata. Essa mão de obra barata não encontra alternativa a não
ser a de se sujeitar a receber baixos salários, o que, em termos gerais, acaba
configurando a origem da miséria em todo mundo.
Outro problema que se configura nesse processo é a
grande dependência econômica dos países mais pobres para com os mais ricos,
ocasionada não só pela colonização, mas também pelo imperialismo.
Isso acontece justamente por conta da integração econômica mundial, que sempre
acompanhou a globalização. Sendo assim, essas nações não apresentam condições
de oferecer infraestrutura, moradia e educação para a maioria da população, o
que também contribui para a intensificação da exclusão social.
Por conta dessa realidade, existem muitos movimentos
antiglobalização que, apesar do nome, não lutam necessariamente pelo fim da
Globalização, mas sim para que ela ocorra de uma forma diferente, em que haja a
inclusão das classes sociais menos favorecidas e que o conhecimento e os bens
de consumo não sejam privilégio de poucos. O principal movimento de contestação
da Globalização é o Fórum Social Mundial.
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