quinta-feira, 7 de julho de 2016

A importância dos rios para a geração de energia



Os rios são as principais fontes de obtenção de água para o abastecimento das sociedades e também dos animais. É deles que retiramos a água que usamos para beber, lavar, irrigar, cozinhar, fazer a higiene pessoal, dentre outras aplicações importantes.


A produção de energia elétrica por meio de usinas hidrelétricas é outra importante contribuição dos rios. A utilização dos rios na geração de energia ocorre com a construção de usinas hidrelétricas em determinados trechos de seu curso. Nem todos os rios são propícios a abrigar tais usinas, isso porque é necessária a existência de desníveis, fator que favorece a implantação de quedas artificiais. Por essa razão, os rios escolhidos para serem usados como força hidráulica nas usinas são aqueles que cortam áreas de relevo do tipo planalto, com superfície acidentada.

Em relação à geração de energia por meio de usinas hidrelétricas, os maiores produtores são dois países da América do Norte: Estados Unidos e Canadá. Esse destaque se deve ao enorme potencial que os rios desses países possuem, especialmente nas bacias hidrográficas situadas na parte ocidental dos respectivos territórios, como por exemplo, a Bacia do Columbia (Canadá) e do Colorado (Estados Unidos).

A França é o país europeu que mais usufrui da força hidráulica de seus rios, por isso existem várias usinas hidrelétricas instaladas ao longo dos cursos de água, com destaque para os mananciais que escoam das montanhas alpinas. A China é o principal destaque na Ásia, a Usina de Três Gargantas (Rio Yang-tse), ainda em construção, se tornará a maior do mundo. Ainda na Ásia, a Rússia aproveita ao máximo a força das águas de seus rios na produção de energia, por isso são diversas usinas construídas, especialmente, nos rios Obi e Lenissei.

O Brasil passou a produzir energia elétrica a partir de usinas hidrelétricas somente na primeira metade do século XX. Desde então foram construídas várias, são delas que vêm grande parte da energia elétrica gerada no país.



Globalização econômica e exclusão social



Globalização econômica vincula-se à exclusão social a partir do momento em que a expansão massiva dos meios tecnológicos e de informação não atinge de forma democrática toda a população do planeta, favorecendo o acúmulo de riqueza para os mais ricos e dificultando, assim, a emancipação social dos mais pobres.

A Globalização econômica consolidou-se no mundo a partir de meados do século XX com a III Revolução Industrial, também chamada de Revolução Técnico-Científica. Entretanto, o seu surgimento está vinculado ao período das grandes navegações europeias do final do século XV e início do século XVI.

Durante esse período, intensificou-se o processo de colonização. Desse modo, as nações colonizadoras impuseram sobre os povos colonizados sua cultura e o seu modo de ver o mundo. Além disso, esses países foram responsáveis pela exploração maciça das riquezas naturais e sociais daquilo que viria a ser mais tarde chamado de “mundo subdesenvolvido”. Como produto, emergiu a exclusão social predominante nos países mais pobres.

A Globalização, nos moldes atuais, é comandada pelas grandes multinacionais e pelo neoliberalismo. Assim, grandes corporações se instalam em muitos países subdesenvolvidos em busca de matéria-prima abundante e mão de obra barata. Essa mão de obra barata não encontra alternativa a não ser a de se sujeitar a receber baixos salários, o que, em termos gerais, acaba configurando a origem da miséria em todo mundo.

Outro problema que se configura nesse processo é a grande dependência econômica dos países mais pobres para com os mais ricos, ocasionada não só pela colonização, mas também pelo imperialismo. Isso acontece justamente por conta da integração econômica mundial, que sempre acompanhou a globalização. Sendo assim, essas nações não apresentam condições de oferecer infraestrutura, moradia e educação para a maioria da população, o que também contribui para a intensificação da exclusão social.
Por conta dessa realidade, existem muitos movimentos antiglobalização que, apesar do nome, não lutam necessariamente pelo fim da Globalização, mas sim para que ela ocorra de uma forma diferente, em que haja a inclusão das classes sociais menos favorecidas e que o conhecimento e os bens de consumo não sejam privilégio de poucos. O principal movimento de contestação da Globalização é o Fórum Social Mundial.






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